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Saiba como comprar um imóvel financiado

7 minutos para ler

"A compra de um imóvel próprio é o sonho de muitos brasileiros. Entretanto, a maioria não consegue realizar esse grande objetivo fazendo o pagamento à vista e precisa se preparar para fazer um financiamento. Nesse caso, a preparação começa por um único caminho: planejamento

Você quer mudar de vida e pegar as chaves de um imóvel para chamar de seu? Então continue a leitura, pois neste artigo, explicaremos tudo sobre como comprar um apartamento financiado.

Realizar o sonho da casa própria é possível, sim. Você vai descobrir tudo que precisa para organizar sua vida financeira e ter acesso ao crédito para a compra do imóvel.

Além disso, falaremos sobre a documentação necessária e as formas de financiamento que podem ser utilizadas. Confira!

Como comprar um imóvel financiado

financiamento imobiliário é uma das formas mais convencionais para concretizar a compra de um imóvel. Ele, geralmente, é concedido por bancos que pagam o valor financiado ao proprietário após o registro do contrato de financiamento em cartório.

Nele, o comprador vai pagando as parcelas com o banco até o final do contrato e, enquanto isso, usufrui de seu imóvel junto com a família.

Todos os grandes bancos brasileiros oferecem essa modalidade de financiamento. A diferença entre eles está nas condições de pagamento, nos juros, nas taxas, na duração dos contratos e no percentual do valor do imóvel que pode ser financiado.

 

Documentação

Se você quer saber como comprar um apartamento financiado, precisa conhecer os documentos necessários e a lista pode variar de uma instituição para outra. De qualquer forma, geralmente são solicitados os seguintes documentos com originais e cópias:

Documentos do comprador e vendedor

  •  RG e CPF;
  • Comprovante de estado civil;
  • Comprovante de renda;
  • CTPS e Extrato analítico do FGTS (se for utilizar o FGTS).

Documentos do imóvel

  • Matrícula do imóvel com certidão Negativa de Ônus;
  • Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) do ano vigente que poderá ser substituído pela Certidão de Dados Cadastrais do imóvel, emitida pela Prefeitura;
  • Certidão Negativa de Tributos Imobiliários fornecida pela Prefeitura.

Ficou com dúvida sobre os documentos aceitos para comprovar a renda? Então, veja a lista com os principais documentos aceitos pelas Instituições Financeiras:

Renda formal

  • Holerite (3 últimos meses); 
  • IRPF do último ano (recibo de entrega + declaração);
  • CTPS (caso for utilizar o FGTS);
  • Extrato analítico do FGTS (caso for utilizar o FGTS).

Cabe destacar que os documentos de comprovação de renda normalmente são solicitados em conjunto. Por exemplo: holerite mais a declaração do imposto de renda.  

Renda informal

  • Extrato de movimentação bancária (3 últimos meses);
  • Pró-labore e Contrato social, no caso de empresário;
  • Comprovação de atividade profissional (ex. OAB, CRC, CRM).

É importante lembrar que os bancos podem solicitar documentos adicionais, conforme a política de crédito da Instituição.

 

Opções de financiamento

Para fomentar o mercado imobiliário, foi criado na década de 1960 o SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo). Esse, é um sistema que permite que os bancos utilizem o dinheiro investido dos poupadores da conta poupança em crédito para o setor imobiliário.

Ainda, dentro desse sistema há duas modalidades de crédito: O SFH – Sistema Financeiro de Habitação e SFI – Sistema Financeiro Imobiliário.

A diferença entre eles é simples e você não precisa se preocupar com esses conceitos, pois os próprios bancos já direcionam o seu crédito para o programa correto.

Sistema Financeiro Habitacional – SFH

É um programa de financiamento habitacional do governo para facilitar a construção, aquisição ou reforma de imóveis residenciais no Brasil.

Nesta modalidade, o financiamento pode ser de até 80% do valor do imóvel, não podendo ultrapassar R$ 1,5 milhão.

O imóvel precisa estar dentro da área urbana e registrado no Cartório de Registro de Imóveis. Não pode ter sido objeto de outro financiamento pelo FGTS nos últimos três anos e deve estar localizado na mesma região onde o interessado reside ou trabalha, a pelo menos um ano.

Sistema Financeiro Imobiliário – SFI

É uma modalidade de crédito que visa suprir os financiamentos que não se encaixam dentro da modalidade SFH. Além disso, ele é mais flexível, permite maior negociação e financia os imóveis a partir de R$ 1,5 milhão.

Imóvel na Planta

Você também pode adquirir um imóvel na planta, pagando uma parte do valor do apartamento durante a construção, diretamente à construtora. 

É importante frisar que as parcelas que você paga para a construtora durante o andamento da obra, não são um financiamento imobiliário. Isso, pois no final dessa obra você será direcionado ao banco para realizar o financiamento do saldo restante.

A Bild possui um setor específico que te ajuda nesse momento. A empresa conta com aproximadamente 20 profissionais especializados no mercado de crédito imobiliário e atentos às melhores condições vigentes, oferecendo agilidade e comodidade para o comprador.

Ainda, o setor ajuda os clientes da Bild com uma consultoria consultiva para obtenção de um financiamento imobiliário ou consórcio de imóveis.

Dessa forma, o apoio ao cliente se dá durante todo o processo, da aprovação do crédito até o registro do contrato em cartório.

FGTS

O saldo do FGTS pode ser utilizado na compra do seu imóvel, na entrada do financiamento imobiliário, ou constituindo parte do pagamento ou valor total.

Ele é um dos grandes impulsionadores do mercado imobiliário, pois sua utilização já ajudou milhares de famílias na compra do desejado imóvel. Mas, para resgatar o seu saldo algumas regras que devem ser respeitadas:

  • O imóvel ser financiado pelo Sistema Financeiro Habitacional – SFH;
  • Ser residencial e urbano;
  • Destinar-se a moradia do titular;
  • O comprador precisa ter no mínimo três anos de trabalho sob o regime do FGTS, somando-se os períodos trabalhados, consecutivos ou não, na mesma ou em empresas diferentes;
  • Não possuir financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em qualquer parte do País;
  • Não ser proprietário, usufrutuário de imóvel residencial urbano, concluído ou em construção, localizado no município de sua atual residência, ou onde trabalha, incluindo os municípios limítrofes e integrantes da mesma região metropolitana.

Avaliação do imóvel

Nos financiamentos imobiliários, o banco realiza a vistoria do imóvel. Nela, um engenheiro vai até o apartamento ou casa e avalia a estrutura do imóvel e seu valor, para analisar se o preço do imóvel na negociação está coerente com a sua metragem e suas condições.

Esse cuidado é para se evitar fraudes. Ou seja, verificar se a oferta está adequada, nem super ou subvalorizada. 

Na sequência, com o crédito já aprovado, as documentações solicitadas entregues e a vistoria feita, o contrato é emitido para a assinatura do comprador e vendedor. O ITBI deve ser pago, e o contrato levado ao cartório junto com a guia do imposto paga, para que o registro seja feito. Então, o valor é liberado na conta corrente do vendedor.

Nesse cenário, o comprador seguirá pagando o fluxo das parcelas até a quitação do contrato. Contudo, caso tenha interesse, poderá amortizar o saldo devedor com recursos próprios ou do FGTS."

https://blog.bild.com.br/saiba-como-comprar-um-imovel-financiado/

Veja aqui como regularizar imóvel de posse

Quer entender mais sobre regularização de imóveis, posse e propriedade? Continue acompanhando este artigo para entender como isso funciona!

O que é posse?

A posse de um imóvel é o ato de ocupar o bem, usando-o para todos os fins lícitos.

Para exercer a posse não é necessário ter documentos registrados, embora na maioria das vezes o proprietário a exerça diretamente ou por terceiros (como inquilinos, pessoas que receberam o bem emprestado etc).

O direito ao exercício da posse é uma das consequências de ser proprietário, permitindo, até mesmo, que ele retire alguém que a esteja exercendo, mas não tenha adquirido a propriedade.

Existem casos em que existe algum tipo de empecilho ou então a documentação da compra não foi feita corretamente. Nesses casos, o imóvel tem um posseiro que não é proprietário. Justamente pelo risco de ser removido da posse pelo proprietário registrado, o detentor da posse deve buscar a regularização de sua situação.

Assim, o imóvel de posse é aquele que, por algum motivo, não tem a documentação regular.

O que é propriedade?

Como já adiantamos no começo deste artigo, propriedade está relacionada ao regular registro da condição de dono no cartório de registro de imóveis.

A propriedade do imóvel é revestida de uma série de formalidades obrigatórias para que seja feito o registro. Sem a anotação no cadastro oficial do imóvel não se pode falar em transmissão de propriedade.

Como funciona a matrícula?

Matrícula é o cadastro individual de um imóvel organizado pelo Cartório de Registro de Imóveis. No assento de matrículas, o cartório anota todo o histórico de negociações e eventos juridicamente importantes que se relacionam com aquele imóvel.

O número de matrícula funciona como um documento de identidade. É por meio dele que os interessados podem pedir certidões de registro de imóveis, contendo os dados administrados pelo cartório.

Como virar proprietário de um imóvel?

Para saber como regularizar imóvel de posse é importante entender como alguém se torna proprietário. Basicamente, o proprietário será a pessoa (ou pessoas) indicada pela matrícula do imóvel atualizada.

Para conseguir fazer o nome de alguém constar como proprietário na matrícula do imóvel é necessário que se faça um procedimento chamado de averbação. Na averbação o cartório de registro de imóveis recebe um documento válido de transferência de propriedade e atualiza a matrícula.

Para regularizar um imóvel de posse, então, será necessário obter um documento que permita a averbação da propriedade na matrícula. Isso pode ser feito de algumas formas:

  • por procedimentos de usucapião judicial ou extrajudicial;
  • por meio de escritura pública de compra e venda do imóvel outorgada pelo proprietário constante da matrícula atualizada;
  • por anotação de partilha em divórcio judicial ou extrajudicial;
  • por anotação de recebimento do bem como herança em inventário judicial ou extrajudicial;
  • por doação feita por escritura pública pelo proprietário que consta na matrícula atualizada, dentre outras.

Como se vê, para regularizar o imóvel de posse é essencial utilizar documentos oficiais, feitos em juízo ou cartório. Para comprovar a situação atual do imóvel é crucial obter a certidão atualizada, que pode ser obtida pela internet no cartório online.

Descobrir como regularizar imóvel de posse é a primeira medida para quem quer se tornar proprietário. A certidão de matrícula é o documento obrigatório para apresentar nos mais diversos procedimentos de regularização e pode ser pedida de forma prática, sem sair de casa!

Agora que você entendeu melhor como regularizar um imóvel de posse, descubra como funciona a declaração em cartório!"

https://cartorioonlinebrasil24h.com.br/blog/como-regularizar-imovel-de-posse/

Guia completo para comprar um imóvel usado com segurança

"Está pensando em comprar um imóvel para morar ou apenas para diversificar os investimentos da sua carteira?

Este post foi feito pra você!

Aqui você vai encontrar todas as informações essenciais para esta transação tão importante, que provavelmente corresponderá a uma parcela significativa do seu patrimônio. Veja abaixo:

 

Veja que o caminho até a conclusão da compra é longo e requer cuidados. Por isso, leia o post com atenção e se ficar com alguma dúvida, não deixe de entrar em contato!

Boa leitura!

 

Cuidado com o viés emocional!

Comprar um imóvel pode ser a realização do sonho de uma família e, normalmente, consome um percentual significativo de seu patrimônio. Por este motivo todo cuidado é pouco. E não se engane, mesmo que você esteja comprando um imóvel para morar, ele não deixa de ser um investimento, pois estará sujeito a variação de preços.

Quando decidimos que gostamos de um imóvel, vemos que o preço está acessível, que o banco liberou o crédito, que conseguimos utilizar o FGTS, parecemos crianças e, às vezes, colocamos na nossa cabeça que este negócio vai dar certo. Já começamos a nos imaginar na casa, ou apartamento, decorando a sala, o quarto das crianças (que já estão aí ou estão por vir), precisamos reformar a cozinha? Enfim, ficamos ludibriados e é aí que mora o grande perigo para o investimento, o viés emocional. Nós humanos somos reféns deste viés. Não que isto seja um problema, ao contrário, isto nos torna humanos e por esta e outras que conseguimos ser criativos, engraçados e cativantes.

Mas quando se fala em investimento, o viés emocional é seu pior inimigo, por isso precisamos aprender a controlar nossas emoções e agir menos com o coração e mais com o cérebro neste momento.

O cenário descrito acima, onde fechamos o preço, é o início da aventura do investidor. Neste momento começam-se de fato os problemas e dificuldades da conclusão da compra de um imóvel. Entramos na fase da documentação, do financiamento, do cartório, do método de pagamento, impostos, entre outras etapas que vamos detalhar melhor ao longo deste post.

 

Escolha a melhor forma de busca para você

Para começar, vamos falar sobre como encontrar o imóvel ideal para você. Usualmente contata-se um corretor de imóveis informando localização, preço alvo e características do imóvel desejado. Mas esta não é a única forma.

Outra possibilidade é buscar na internet, onde existem provedores de busca de imóveis bastante úteis, inclusive que te colocam direto em contato com o corretor das casas e apartamentos anunciados e disponíveis para venda. Infelizmente, uma desvantagem destes veículos é que são populados com ofertas de imóveis já comercializados, apenas para que os corretores consigam seus dados, com objetivo de te oferecer outros imóveis. Fique atento!

Existe a possibilidade da autopromoção, onde o vendedor publica o anúncio de seu imóvel em suas redes sociais, ou o famoso boca-boca dentro do prédio ou do clube, que acaba sendo outra fonte até usual de comercialização de imóveis. A vantagem desta forma de procura é que não existe o pagamento da comissão para o corretor, dado que o negócio ocorre direto entre comprador e vendedor, portanto, mais econômico.

A última forma de localizar um imóvel é bem criativa e uma sugestão para investidores que têm tempo disponível e interesse em economizar. A técnica consiste em ir à região em que se busca o imóvel, procurar por placas de vende-se e falar com o zelador (se for casa procure o guarda de rua ou toque a campainha). Nesta conversa procure também  descobrir a metragem, valores, estrutura do imóvel e etc.

Existem sites que disponibilizam plantas de apartamentos que podem auxiliar na busca e, assim, economizar o seu tempo.

Se você é mais preguiçoso e mora em cidades maiores, é possível localizar condomínios pela internet, pegar o telefone no google, ligar e tentar falar com o zelador, questionando se existem unidades a venda. Esta técnica dá um pouco de trabalho, mas lembre-se, vale a pena economizar o custo da comissão do corretor.

 

Avalie se o preço está justo

Encontrou o imóvel dos seus sonhos? Agora é importante saber avaliar se o preço está correto. Avaliar o preço de um imóvel é uma árdua tarefa. O principal motivo disto é que imóveis, diferentemente de produtos negociados em bolsa, não são padronizados. Quando você compra uma ação de uma empresa, por exemplo, você não se preocupa com o lote de ação que esta recebendo, pois todas são iguais e padronizadas. Já imóveis, são outro universo. Imagine um apartamento na rua X, 169, no 5 andar – número 51. Este apartamento foi todo reformado recentemente. Agora imagine outro apartamento, este, por sua vez antigo e necessitando de uma grande reforma, exatamente no andar inferior (vizinho de baixo – 41). Fazer um comparativo de preço entre um e outro seria um tanto quanto simples, precisamos apenas saber quanto que custaria uma reforma no 41 para deixá-lo igual ao 51. Se a reforma custasse R$100.000,00, esta deveria ser a diferença de preço entre as duas unidades.

Bem, como sabemos a teoria não é exatamente igual à prática. Às vezes, alguém pode fazer uma oferta maior no apartamento 41, pois este é o único a venda no prédio, e uma vovó precisa comprá-lo para ficar perto de sua netinha que mora no 81. Ou seja, fatores pessoais da vida de cada um, influenciam as transações de compra e venda de imóveis.

Este tipo de ocorrência é comum e a grande razão disto acontecer é porque no mercado imobiliário não existe padronização e temos baixa liquidez, o que torna muito difícil para o investidor valorar, ou precificar, corretamente o imóvel.

O que nós recomendamos é utilizar-se de algumas técnicas que te auxiliarão a conseguir precificar de maneira até razoável o valor dos imóveis. Nenhuma delas é perfeita, por isso, o melhor conselho que podemos dar é que utilize as 3 técnicas e o bom senso. Vamos a elas:

  1. Comparativo: é importante que o investidor saiba que as matrículas dos imóveis no Brasil são documentos públicos e disponíveis nos Cartórios de Registro de Imóveis para consulta. Uma primeira ideia para tentar precificar um apartamento ou casa é se basear no valor negociado nas últimas transações de imóveis semelhantes. Por exemplo, em um condomínio, procure o síndico ou zelador para tentar descobrir quais as últimas unidades que foram vendidas. Com esta informação, vá até o cartório e consulte a matrícula destes apartamentos para tentar descobrir os preços negociados. Lembre-se, o problema desta prática é que algumas vezes o preço registrado na matrícula pode ter algum desvio do preço real da negociação devido a uma prática do famoso “jeitinho brasileiro”, em que o vendedor declara um preço inferior ao de fato pago, para reduzir o imposto devido, ou então o comprador precisa que o preço seja declarado mais baixo para fazer uso de algum subsídio, como Minha Casa Minha Vida ou FGTS. Portanto, esta técnica tende a encontrar valores com viés para baixo, ou seja valores menores do que de fato foram negociados. De qualquer forma, use o bom senso neste momento e, quanto mais imóveis semelhantes estiverem disponíveis, melhor para fazer este tipo de comparação.
  2. Metro Quadrado da Região: esta técnica consiste em avaliar o custo por metro quadrado em anúncios da região. Existem sites que publicam estimativas de preços para determinadas áreas, ou então você poderia consultar preços de lançamentos na região, que servem como base de comparação para precificar seu imóvel. A desvantagem desta técnica é que estes sites de consulta normalmente são alimentados por corretores e vendedores que acabam levando os valores para cima, pois, quanto maior o valor do imóvel, maior a comissão.
  3. Aluguel: outra possibilidade é avaliar aluguéis de imóveis similares na região. Aluguéis são mais líquidos do que compra/venda de imóveis, portanto podemos dizer que os aluguéis praticam preços mais ajustados à realidade do que os valores de transação de imóveis, que são ilíquidos e, portanto sujeitos a maior volatilidade de preços. Uma conta rápida que pode ser feita para avaliar o valor de um imóvel com base no aluguel é o cap rate (capitalization rate). Trata-se do aluguel na base anual dividido pela soma da Taxa De Juros De Longo Prazo Real + Prêmio de Liquidez menos Prêmio Endowment.

formula preço imóveis

Vamos exemplificar. Imagine que o aluguel mensal de um imóvel comparável seja de R$5.000,00. Lembre-se de olhar apenas o aluguel líquido, ou seja descontando o IPTU e o condomínio. Vamos considerar o IPTU de R$500,00 e o condomínio R$1.500,00, logo o aluguel líquido é de R$ 3.000,00 (5000-1500-500).

Agora multiplique por 12 para saber o aluguel líquido na base anual. No nosso exemplo 3000 x 12 = R$ 36.000,00.

Como proxy da Taxa de Juros Real de Longo Prazo podemos utilizar as taxas de juros negociadas pelas NTN-Bs mais longas disponíveis, no site do tesouro direto  você procurará pelo TESOURO IPCA. Como exemplo pegamos o TESOURO IPCA 2055, hoje, a 4,00% a.a.

Prêmio de Liquidez é o prêmio que o investidor tem que ganhar pela falta de liquidez em um imóvel, ou seja, quanto maior este prêmio, mais barato tem que ser o valor do imóvel. Vamos exemplificar: imagine que existe um apartamento a venda no centro comercial de uma grande capital, a facilidade de venda é maior, portanto, o prêmio de liquidez é menor, e os imóveis tendem a ser mais caros. Já se estivermos falando de um imóvel no interior, em uma cidade pacata, mal localizado, a facilidade de venda é bem menor, portanto o prêmio deve ser maior, e o imóvel mais barato. O Prêmio de Liquidez pode variar bastante, mas para imóveis líquidos, podemos utilizar 1% e, para ilíquidos, podemos utilizar 3%. Para nosso exemplo, vamos considerá-lo como 2%.

Agora o que é o Prêmio Endowment? Bem, este prêmio é uma medida subjetiva atribuída a posse do imóvel, ou seja, ter um imóvel é um fator que por si só encarece o valor do imóvel. O fato do proprietário ter uma garantia de moradia, de poder fazer o que você quiser com o imóvel (ex: reformar) sem ter que falar com o proprietário ou não viver no risco do proprietário querer aumentar o preço do aluguel, tem que ser considerado na conta e encarece o valor do imóvel. A principal desvantagem deste modelo é justamente a medição deste prêmio, porém, é comum considerá-lo a 1%.

Voltando ao nosso exemplo e substituindo os valores teremos:

formula preço imóveis

Se você estiver na dúvida com relação ao valor que está sendo cobrado por um imóvel, não hesite em usar estas três formas de avaliação, lembrando-se de sempre pesar com o seu bom senso.

 

Cuidados nas negociações através de corretores

O serviço de corretagem imobiliária existe com o objetivo de ligar um comprador potencial a um vendedor. Pelos serviços de apresentação e intermediação do negócio o corretor recebe uma comissão que pode variar de 5% até 12% do valor de venda do imóvel.

De acordo com a legislação brasileira, no momento em que o corretor apresenta um imóvel para o comprador, caso o negócio se concretize, o comprador terá o dever de pagar a comissão ao corretor, obviamente condicionado ao corretor provar que conduziu a apresentação/intermediação.

Dizem por aí que quem paga a corretagem de imóvel é o vendedor, mas na verdade quem paga é o comprador. O motivo de existir este dito se baseia numa malandragem praticada no mercado em que a comissão do corretor incide sobre o montante total da venda, incluindo a corretagem, ou seja, além de pagar a comissão da venda do imóvel, o corretor recebe o percentual de comissão sobre a própria comissão. Vamos exemplificar?

Imagine que o valor negociado do imóvel foi R$ 1.000.000,00 e a comissão do corretor foi de 6%. Portanto, na prática de mercado atual o corretor fará jus a comissão de R$ 60.000,00. A matemática até aqui esta tranquila e os agentes do negócio receberão/pagarão as seguintes quantias:

  • Vendedor recebe R$ 940.000,00;
  • Corretor recebe R$60.000,00; e
  • Comprador paga R$ 1.000.000,00.

Agora repare que o valor negociado do imóvel foi de R$ 940.000,00, certo? Ou seja, o corretor deveria receber 6% deste valor apenas, o que seria o valor de R$56.400,00 (940.000 x 6%). Mas não é assim que funciona na prática…

Este é apenas o primeiro ponto de atenção!

Repare que o corretor de imóveis, com objetivo de fechar negócios, se articula com ambas as partes, comprador e vendedor, colocando-se como um auxiliar na negociação. Mas é importante que o comprador tenha bastante cautela e um pouco de desconfiança neste processo, pois existem profissionais aproveitadores, cujo único interesse é fazer com que o negócio seja assinado, a qualquer custo, e assim garantam sua comissão. Já vimos situações em que a prática do corretor é vergonhosa, convencendo compradores iniciantes a assinar compromissos de compra/venda de imóvel em situações extremamente arriscadas, com baixíssima chance de acontecer, apenas para ter evidências de que executou seu trabalho e possa buscar na justiça o direito a sua remuneração de corretagem.

Concluindo, ao trabalhar com corretores de imóveis é importante ser bastante cauteloso, devendo sempre desconfiar de negócios “bons demais para serem verdade” e consultando familiares ou amigos que tenham experiência no mercado imobiliário. Advogados e assessores experientes também podem ser uma opção, e falaremos mais abaixo, mas acabam por aumentar os custos da transação.

A maior lição que passamos aqui é, fique atento a sinais que possam alertar para uma negociação que pode ser uma fria e, principalmente, evite assinar qualquer documento sem que sejam apresentadas TODAS as documentações do vendedor e do imóvel.

 

Documentações

Cada transação imobiliária tem suas características peculiares e sempre existirá uma história por trás daquele vendedor, ou daquele imóvel, que precisará de uma análise direcionada. Negociações envolvendo incorporadoras e construtoras são normalmente mais seguras do que a compra no mercado secundário de imóveis, mas isto não é uma verdade absoluta. Apesar de já existirem diversos mecanismos de proteção ao investidor ao efetuar a compra de lançamentos, existem riscos inerentes nestes negócios, como por exemplo, atraso na entrega, produto incompleto ou defeituoso.

Mas neste artigo vamos focar nas negociações e perigos dos negócios secundários, ou seja, imóveis usados.

Antes de iniciarmos a lista de documentações é muito importante ressaltar que nossa recomendação é de nunca assinar ou  pagar sinal antes de ter todos os documentos listados abaixo. Lembre-se que você é o comprador do imóvel, você é quem tem o dinheiro e quem está correndo o maior risco, portanto não caia em nenhum papo de corretor/vendedor do tipo: “O vendedor não quer passar dados antes de ter um sinal pago na conta”, “O vendedor não te conhece e não quer abrir documentações antes da assinatura” ou qualquer outra lorota criativa que possa aparecer. Aliás, se começar a acontecer este tipo de papo desconfie de que algo pode estar errado, a confiança entre as partes é a segurança de que o negócio vai para frente. Foque nas documentações, a maioria é pública e está disponível na internet.

Veja abaixo a lista de todos os documentos necessários.

Você pode consultar mais detalhes sobre cada documento, suas finalidades e onde consegui-los no nosso post com a lista completa de documentações para compra de imóveis.

Documentações do Imóvel:

  • Matrícula de Imóveis
  • Título Aquisitivo
  • Certidão Negativa de Débitos Municipais
  • Declaração De Inexistência De Débitos Condominiais
  • Comprovante de Pagamento e Contas de Luz dos últimos 3 meses
  • Capa do IPTU do ano vigente contendo as áreas do imóvel.

 

Documentações dos Vendedores e Empresas

  • Certidão dos Distribuidores Forenses Cíveis e da Família da Justiça Estadual, incluindo executivo fiscal.
  • Certidão dos Distribuidores forenses de falência, concordata, recuperação judicial e extrajudicial abrangendo os últimos 10 anos.
  • Certidão de distribuição de ações criminais
  • Certidão do Distribuidor da Justiça Federal
  • Certidão do Distribuidor da Justiça do Trabalho
  • Certidão dos Cartórios de Protestos
  • Copia de RG e CPF autenticadas dos vendedores
  • Certidão de Casamento Atualizada
  • Demais documentos requisitados pela instituição financeira, no caso de financiamento ou utilização do FGTS
  • Certidão Conjunta da Receita Federal e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional

 

Custos envolvidos

Os custos envolvidos na compra de um imóvel variam bastante de cidade para cidade, mas vamos tentar fazer um resumo dos principais custos e dar uma ideia de quanto será o fardo para o investidor.

  • Corretor:

Custo relativo à comissão de intermediação que o corretor tem direito. Varia de 5% até 12% do valor da transação. Normalmente esta dentro do preço acordado da transação.

  • ITBI:

Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. Esta alíquota tem de ser paga no ato do registro da transação no cartório. Cada município define sua própria alíquota de ITBI, portanto é recomendado procurar no site da prefeitura do município a alíquota vigente. Se a transação ocorreu no estado de São Paulo, o site do CNB/SP tem um bom mapeamento das alíquotas.

No município de São Paulo, o ITBI é de 3% (Fev/2021). Portanto se a venda foi de R$ 500.000,00 o valor a ser pago de ITBI é de R$15.000,00. Atenção! Às vezes o valor da transação é menor do que o valor VENAL calculado pela prefeitura, neste caso, o cartório informará o valor do ITBI utilizando o valor VENAL da prefeitura.

  • Registro do imóvel:

Este valor é cobrado para registro no cartório de registro de imóveis. Cada cartório tem sua tabela de cálculo e, pasmem, muitas vezes nem eles sabem qual será o custo final. Uma coisa a se considerar é que normalmente o primeiro imóvel tem um desconto.

  • Escritura:

No Cartório de Notas, deve ser registrada a escritura, ou seja, o contrato onde consta a transmissão de fato do imóvel, que posteriormente será levada ao Cartório de Registro de Imóveis para ser registrada. Quando você compra o imóvel financiado este custo pode ser desconsiderado, pois o próprio contrato de financiamento tem poder de escritura.

  • Assessoria/Advogado:

Pode variar, mas usualmente entre R$1.500,00 a R$3.000,00, Veja o tópico abaixo, com maior detalhamento sobre este assunto.

  • Vistoria:

Para imóveis financiados, a vistoria pode ser outro custo pesado ao investidor. Bancos solicitam vistoria nos imóveis para avaliar as condições da garantia do financiamento (o imóvel em si). Este valor varia de banco para banco, mas deve ficar ao redor R$3.000,00.

A regra dos 5% do valor pago no imóvel é uma regra comumente usada para tentar estimar os custos adicionais  ao comprador do imóvel. Vale ressaltar que nestes 5% não está incluído o valor da corretagem.

Advogado ou Assessoria

O advogado ou a assessoria, diferentemente de um corretor, que muitas vezes tenta se vender como alguém que presta este serviço, é um representante, de fato, do comprador. A contratação deste serviço é muitas vezes aconselhada, pois o mercado imobiliário brasileiro é muito confuso, demanda uma série de cuidados técnicos, principalmente quando os imóveis são alvo de complicações documentais. Este serviço pode ajudar o comprador a tomar a decisão correta, reduzindo os riscos da compra. Lembre-se que um imóvel, normalmente, corresponde a um valor significativo do patrimônio do investidor e, portanto, reduzir qualquer risco deste investimento é valioso.

Já cansamos de ouvir situações onde o comprador do imóvel recebe uma visita inesperada de alguma empresa de cobrança de débitos avaliando o valor do imóvel. O susto é enorme e as consequências podem ser catastróficas para a família, porque não foi feita a diligência correta do imóvel no momento da compra. Este risco existe e é significativo, às vezes, o comprador pode até perder o imóvel por decisão judicial, assim, perdendo todo o investimento.

A desvantagem de ter um advogado é, obviamente, o custo. Este valor pode variar muito, tem advogado que cobra % do imóvel, tem advogado que cobra um valor fixo, enfim, varia-se muito a forma de remuneração. Outro problema é que o advogado pode recomendar a desistência da compra do imóvel, o que obviamente não retirará o seu direito a remuneração e, quando encontrar um novo imóvel, o investidor precisará contratá-lo novamente, incorrendo em mais custos.

Por este e outros motivos que o investidor deve ler atentamente ao post, procurar as documentações sozinho ou com ajuda de amigos e familiares e antecipar se o imóvel pode ou não ter problema. Assim, evitando ter que contatar e recontratar o advogado diversas vezes.

Cada investidor deve negociar seu contrato individualmente com o advogado. Uma dica seria tentar combinar um valor fixo até a compra do imóvel, um número de consultas ou qualquer outra forma que barateie o serviço e traga mais segurança ao investidor.

Os valores que consideramos justos para avaliação de viabilidade e elaboração de contrato estariam na faixa de R$1.500,00 a R$3.000,00 por consulta, mas vai depender muito de cada profissional contratado.

 

Financiamento

Financiar a compra de um imóvel é uma decisão íntima de cada investidor, pois cada um lida da sua forma com o risco de uma dívida. Tem pessoas que não se sentem confortáveis em ter dívidas e preferem comprar um imóvel menor, pagando à vista, do que correr o risco de alavancagem. Outras se sentem confortáveis e entendem os riscos de uma dívida imobiliária dormindo tranquilamente.  Portanto, se você é qualquer um desses 02 tipos de pessoa, não se preocupe, não existe certo ou errado, o que existe é tomar um risco/retorno versus não tomar este risco/retorno.

 

Quais as modalidades de financiamento e as diferenças entre elas?

A cada dia o mercado de financiamento imobiliário vem se desenvolvendo. Novas modalidades de contratação vêm surgindo e trazendo mais opções para que o tomador do empréstimo consiga melhor se adequar aos pagamentos junto ao financiador (banco).

Hoje estão disponíveis no mercado as modalidades descritas na tabela abaixo e na sequência vamos explicar os riscos envolvidos em cada uma delas:

Modalidades de financiamento imobiliário
Modalidades de financiamento imobiliário

Como é evidente, todos tem a modalidade de TAXA FIXA, ou seja, uma parte dos juros já estará definida para a apuração da parcela devida. A diferença ocorre no sinal de ‘+’ que acompanha o prefixo TAXA FIXA, exceto para a primeira linha, que claramente informa que o financiamento só terá a TAXA FIXA. Conforme exemplos na tabela acima, podemos reparar que o valor da taxa fixa é diferente para cada modalidade de financiamento. Por exemplo, TAXA FIXA +TR tem taxa fixa de 8,50%, enquanto TAXA FIXA + IPCA tem taxa fixa de 5,00%. Isso acontece pois o indexador TR, atualmente em 0%, historicamente costuma ser menor do que o IPCA, atualmente em torno de 4%. Lembrando que estes valores são apenas exemplos e você deve consultar as taxas vigentes junto às instituições financiadoras.

Vamos nos aprofundar um pouco sobre cada indexador e seus riscos:

TAXA FIXA: é uma taxa que, como o próprio nome diz, é fixada, ou seja, não importa o que acontecerá com a economia, inflação cair, juros subir, bolsa dar voltas, a taxa de juros a ser apurada no contrato de financiamento será sempre a mesma e compactuada no início do contrato.

IPCA: o IPCA, conforme informado no glossário do investidor, é uma medida de inflação divulgada pelo IBGE. Desta forma, além da TAXA FIXA negociada no contrato, os juros e principal serão acrescidos da medida de inflação que ocorrer no período. As parcelas em contratos referenciados em IPCA iniciam com valores menores e vão crescendo ao longo do tempo. O risco deste contrato é a inflação subir, o que aumentará as parcelas devidas.

TR: a TR é uma taxa que teve seu método de cálculo recentemente atualizado pelo Banco Central e faz parte da remuneração de diversos investimentos, inclusive poupança.  Esta taxa é pós-fixada, ou seja, pode variar ao longo do tempo e está matematicamente relacionada com a taxa SELIC. Se a SELIC ficar abaixo de 9%, a TR fica em zero, dos 9% ao 11.50% a TR sobe para 1% ao ano. Dos 11.5% aos 16% ela fica estável trabalhando entre 1.10% e 1.5%. Depois dos 16% a cada 1% de crescimento da Selic, ela cresce aproximadamente 0.4%, por exemplo, se a SELIC subir de 18% para 19% a TR sobe de 2.1% para 2.5% ao ano. O risco deste tipo de contrato é que, à medida que a taxa SELIC sobe, a TR pode sair de zero e começar a aumentar o valor da parcela.

Comportamento da TR em relação a SELIC
Comportamento da TR em relação a SELIC

POUPANÇA: a poupança também teve seu cálculo redefinido recentemente. Sua remuneração funciona da seguinte forma: se a SELIC estiver abaixo de 8,75% ao ano, será 70% da SELIC Mensal + TR, caso contrario 0,5% ao mês + TR. Logo, como hoje a SELIC esta em 2% ao ano, a poupança remunera 0,11% a.m. + TR que, como visto acima, está rodando a zero. O cuidado com este tipo de financiamento está na própria regra, se a SELIC começar a subir, a poupança começará a remunerar mais, até o limite de 6,17% a.a. + TR, então apesar de a TAXA FIXA neste tipo de financiamento ser mais baixa, o que se reflete em parcelas mais baixas, o tomador corre o risco da SELIC subir, aumentando suas parcelas. Cabe ressaltar que esta modalidade apresenta um teto de cobrança, o que é benéfico para o tomador.

No gráfico abaixo vamos comparar o financiamento TAXA FIXA + TR (6.90% + TR) e TAXA FIXA + POUPANÇA (3.99% + POUPANÇA), ambos atrelados ao risco de oscilação da taxa Selic:

Comparativo de financiamento: TR X Poupança
Comparativo de financiamento: TR X Poupança

Note que a linha vermelha (POUPANÇA) inicia com um valor menor e a medida que a SELIC vai subindo ultrapassa a linha azul, atingindo o máximo de 10,16% (teto). Já no caso da linha azul (TR), a taxa fica estável até determinado valor de SELIC (~9%), onde começa a sofrer incidência da TR aumentando seu valor. Vale a pena ressaltar que existe um segundo cruzamento com a SELIC perto de 20% a onde linha AZUL cruza novamente a linha vermelha.

Visualizando o gráfico, podemos concluir que se a SELIC ficar, durante a vigência do contrato, entre 0% e 4% ou maior que 20% valerá mais a pena a POUPANÇA como indexador do empréstimo. Se ficar entre 4% e 20% valerá mais a pena a TR.

Em resumo, ao escolher um dos tipos de financiamento, você estará sujeito a variação de uma taxa pós-fixada (exceto no modelo taxa fixa), cabendo a você decidir o tipo de risco que está disposto a correr. Para este tipo de decisão, é importante estar sempre antenado as situações econômicas e políticas do país, que vão influenciar os indicadores em questão. De fato, acaba sendo uma ponderação entre o tipo de dívida que você se sente confortável em tomar e uma aposta em um índice que te pareça mais favorável no longo prazo.

Veja uma tabela com um resumo dos tipos de financiamento e riscos envolvidos:

Tipo de risco por modelo de financiamento
Tipo de risco por modelo de financiamento

 

Seguros envolvidos no financiamento: DFI e MIP

Todo financiamento imobiliário requer adesão ao seguro MIP (Morte por Invalidez) e DFI (Danos Físicos ao Imóvel) por parte do contratante. Estes seguros são padrão e garantem ao financiador (banco) segurança no caso de falecimento do tomador ou catástrofes ao imóvel. Lembre-se que quando você financia um imóvel, você está comprando um imóvel com alienação fiduciária, ou seja, a garantia do seu financiamento é o próprio imóvel. Se você não pagar as parcelas, o banco tem o poder de executar o empréstimo, te tirar da sua casa e vendê-la para quitar a dívida. Claro que antes o banco tentará renegociar, mas ele terá este direito.

Apesar da adesão a estes seguros ser obrigatória, o banco é obrigado a oferecer mais de 01 opção ao cliente. Portanto, solicite a simulação com todas as seguradoras disponíveis e escolha a opção que tenha o menor Custo Efetivo Total (CET). Alguns gerentes que buscam bater meta muitas vezes não informam todas as opções ao cliente, tentando vender o seguro do próprio banco, assim inflando seu resultado. Fique atento.

Contrato

É impreterível que o tomador do financiamento imobiliário leia todas as cláusulas do contrato e no caso de dúvidas, esclareça-as, seja com amigos, corretor, assessor, gerente do banco ou até google.

A leitura do contrato garantirá que o tomador da dívida não encontre surpresas durante sua vigência. Cansamos de ler em noticias ou de escutar de leitores do blog, por exemplo, casos de pessoas que se surpreenderam com um aumento inesperado na parcela por não terem compreendido completamente as cláusulas e modalidade de financiamento. Lembre-se o combinado não sai caro.

 

Deu para ter uma noção da complexidade que pode ser a compra de um imóvel usado nos dias de hoje, né? Mas não se assuste! O importante é ter cautela e paciência para não pular nenhuma das etapas mencionadas acima e estar atento para não se deixar levar por fatores emocionais ao longo do processo.

Veja abaixo um infográfico com o passo a passo resumido deste guia.

passo a passo para comprar um imóvel

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https://falandoeminvestir.com.br/blog/guia-completo-para-comprar-um-imovel-usado-com-seguranca/

Descubra a relação de documentos necessários para a compra e venda de um imóvel

Relação de documentos necessários para a compra e venda de imóveis

Ter um lar é o sonho de muitas pessoas, e conhecer a relação de documentos necessários para realizar a compra ou venda de um imóvel, é muito vantajoso porque pode evitar muita dor de cabeça. Afinal de contas, qualquer negociação que envolva investimentos e riscos gera muitas dúvidas. Tanto a compra de um imóvel, quanto sua venda, envolve muito planejamento, preparação e pesquisa. 

Por isso, para o comprador ter sua documentação em dia, conhecer as condições de pagamento e ter um bom planejamento financeiro, fazem toda a diferença. Da mesma forma, o vendedor também precisa garantir o retorno do seu investimento e ter todos os documentos do imóvel em ordem. 

Entretanto, vale salientar que qualquer transação imobiliária se torna mais simples e segura quando conta com a participação de um especialista em vendas. Mas é claro que qualquer conhecimento prévio é válido, já que torna o processo de negociação mais fácil, compreensível e direto. 

Para ajudar nesse processo, reunimos aqui a relação completa de documentos para a compra ou venda de um imóvel. Abordamos o que um comprador e um vendedor devem reunir, a fim de evitar a perda do negócio. Continue a leitura e aproveite essas informações. 

Por quê reunir documentos para comprar ou vender? 

A relação de documentos necessários para a compra e venda de imóveis pode variar conforme o estado, mas, geralmente, o comprador deve saber se o vendedor e a propriedade possuem alguma pendência que impeça o negócio. 

Assim, caso o vendedor tenha algum encargo, precisa ratificar que pode arcar com qualquer custo antes de negociar sua propriedade. Da mesma forma, se o imóvel tiver algum pagamento de IPTU ou condomínio atrasados, por exemplo, o comprador pode ter que arcar com isso. Nesse cenário, o negócio pode se tornar inviável! 

Estar com os documentos em dia é crucial e, antes de lavrar a escritura, precisam estar datados com no máximo 30 dias, ou seja, dentro do prazo de validade necessário. 

Outro documento muito importante, é o ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis), cuja responsabilidade de pagamento recai sobre o comprador. 

Vale ressaltar que, como alguns documentos necessários para a compra e venda de imóveis possuem um alto custo para emissão, o recomendado é ter certeza sobre o negócio antes de solicitá-los. 

Quais documentos um comprador deve possuir? 

É muito comum que as pessoas tenham dúvidas ao se depararem com a documentação necessária para comprar um imóvel, seja por financiamento imobiliário ou por pagamento direto. 

Embora existam pequenas diferenças entre os dois tipos de compra, de um modo geral, os principais documentos necessários são os mesmos. 

Além disso, os envolvidos serão orientados sobre a relação de documentos para a compra e venda de imóveis. 

Confira, a seguir, os principais documentos que um comprador deve apresentar: 

  • Comprovante de Identidade – RG (ou carteira de habilitação) e CPF; 
  • Comprovante de renda – CTPS e contracheque. No caso de autônomos, pode ser utilizado o extrato bancário; 
  • Comprovante de estado civil – certidão de nascimento ou de casamento. Em casos de divórcio ou separação, a certidão de casamento deve possuir a averbação. Já a união estável pode ser comprovada com uma escritura declaratória ou certidão de filho em comum; 
  • Comprovante da residência atual – contas de luz, telefone ou água; 
  • Declaração de Imposto de Renda – apenas quem não for isento.

Quais documentos um vendedor deve possuir? 

Antes de mais nada, o vendedor do imóvel também precisa reunir alguns documentos pessoais para comprovar sua identidade, status civil e situação legal. 

Assim, quem deseja vender sua propriedade deve separar os seguintes documentos: 

  • Comprovante de Identidade – RG (ou carteira de habilitação) e CPF; 
  • Comprovante de Estado Civil – certidão de nascimento ou de casamento. Em casos de divórcio ou separação, a certidão de casamento deve possuir a averbação. Já a união estável pode ser comprovada com uma escritura declaratória ou certidão de filho em comum; 
  • Situação com a justiça – Certidão de Distribuidor Cível, Certidão de Feitos da Justiça Federal, Certidão de Feitos da Justiça do Trabalho, Certidão Negativa de Interdição, Tutela e Curatela. 

Quais são os documentos do imóvel? 

Sala com mesa redonda de madeira marrom, vaso rosa com planta verde, controle-remoto de televisão e um artigo de decoração

Após o comprador e o vendedor reunirem toda a relação de documentos necessários para a compra e venda do imóvel, para comprovar suas identidades, estado civil e situação com a justiça, o próximo passo será reunir os documentos do imóvel

O propósito é assegurar que não existem dívidas atreladas à propriedade. 

Dessa forma, o imóvel deve ter:

1 – Matrícula Atualizada 

Este é um documento muito importante, e junto com a Certidão de ônus, possui o histórico do imóvel, como a comprovação da propriedade, alienações e averbação da construção. Dessa forma, a Matrícula Atualizada atesta o tipo de construção feita no terreno e suas alterações. 

Sua solicitação pode ser feita no Cartório de Registro de Imóveis da cidade onde o imóvel está localizado. 

2 – Escritura 

Também conhecido como Título de propriedade, deve ser, obrigatoriamente, registrado no Registro de Imóveis para comprovar a quem o imóvel pertence. Todavia, a escritura é importante para o processo de transferir o imóvel a um novo proprietário, após sua regularização e comprovação de que não há contrato de locação vigente. 

3 – Habite-se 

habite-se tem a função de mostrar que o imóvel é habitável. Este documento mostra detalhes estruturais da propriedade e o comprador deverá solicitar sua emissão, na prefeitura, após a compra. 

4 – Declaração de Inexistência de Débitos Condominiais 

Para imóveis que estão localizados dentro de condomínios, esse documento deve ser solicitado para a administradora ou síndico do local. 

Essa declaração comprova que existem (ou não) dívidas no condomínio relacionadas ao imóvel. Caso haja alguma pendência, serão cobradas do novo proprietário.

5 – Certidão de ônus reais 

Nesta certidão, também chamada de reipersecutória, consta todo o histórico da propriedade e tem a função de confirmar o proprietário atual. Assim, considera-se que este é um documento muito importante no processo de compra e venda de um imóvel.

6 – Outros documentos 

  • Averbação da construção junto ao Registro de Imóveis; 
  • Registro de ações reipersecutórias e alienações (comprovando que o imóvel não foi vendido informalmente); 
  • TCA (Taxa de Cadastro e Avaliação) – cópia do boleto com o registro de pagamento; 
  • Planta baixa (veja como conseguir a planta baixa do seu imóvel);
  • ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) do engenheiro responsável pela obra; 
  • Contrato de compra e venda preenchido corretamente, datado e assinado. 

Veja como funciona o pós venda da EmCasa 

O que fazer após fechar o negócio? 

Depois de reunir todos os documentos necessários para a compra e venda de uma propriedade, e definir a forma de pagamento (à vista ou financiado), chegou o momento de fechar o negócio. 

Mesmo que o processo já esteja avançado, este é um momento que requer ainda mais atenção, pois se trata da assinatura do contrato.

Como gera muitas dúvidas, todas as partes envolvidas precisam ter informações claras para evitar surpresas desagradáveis, além de contar com uma assessoria jurídica

Por isso, existem alguns pontos que precisam ser confirmados antes de prosseguir com as negociações e assinar o documento: 

  • Dados do vendedor; 
  • Dados do comprador; 
  • Informações sobre o imóvel; 
  • Prazos e condições de pagamento; 
  • Valores e prazos de entrega; 
  • Multas por desistência; 
  • Informações sobre localização, dimensões e outras características do imóvel; 
  • Matrícula e registro da propriedade no cartório; 
  • Prazo de desocupação do imóvel a contar da assinatura do contrato; 
  • Dados da vistoria, entre outros. 

O contrato deve conter, ainda, uma série de cláusulas sobre direitos e obrigações de todas as partes envolvidas. Dessa forma, caso algo não seja cumprido, podem ser aplicadas multas. 

Além disso, também podem ser cobradas multas sobre atraso na entrega ou rescisão do contrato. 

Antes da assinatura, o vendedor e o comprador precisam saber se a vistoria do imóvel e das áreas comuns do condomínio (caso o imóvel faça parte de um) está em dia. 

Também deve existir uma cláusula citando a Declaração da Administradora ou do Síndico, afirmando que a propriedade está em dia com o pagamento das cotas condominiais.

Caso a propriedade seja entregue apenas em uma data posterior à assinatura do contrato, o comprador deve receber uma comprovação da quitação no momento da entrega das chaves. 

Vale alertar que não podem existir restrições, como hipotecas, taxas de condomínio pendentes ou penhoras. 

O processo de compra e venda de um imóvel é longo, mas o resultado é a realização de um sonho e um negócio bem-sucedido. 

Como foi possível ver, reunir toda a relação de documentos necessários para a compra e venda de imóveis é essencial para esse processo.


EmCasa blog 25 de fevereiro de 2021

Imóveis à venda no litoral são investimento com retorno certo

Se você tem uma reserva e pensa em usá-la em algo que lhe renda bons lucros, fique de olho nos imóveis à venda no litoral. Afinal, o cenário do mercado imobiliário brasileiro está propício para esse tipo de investimento e as chances de retorno são altas. Tanto para comprar e vender depois, quanto para alugar, esse é o momento certo para investir em imóveis no litoral.

 

Por que esse é um bom momento para investir em imóveis no litoral?

Os números não mentem: a taxa Selic está numa baixa histórica. Quer dizer: imóveis mais baratos e juros mais baixos em financiamentos. Assim, se abrem duas oportunidades: uma delas é aproveitar que o crédito está mais acessível para adquirir imóveis à venda no litoral.

A segunda é comprar um imóvel à vista com a intenção de vendê-lo ou alugá-lo. Isso porque nessas condições o poder de barganha é muito maior. Com um bom desconto, você aumenta seu potencial de lucro na revenda ou na hora do aluguel. Afinal, o investimento inicial foi menor do que poderia ter sido caso aparecesse a compra.

Outro fator a se considerar é o impacto que a pandemia do Coronavírus trouxe. Sem dúvida as pessoas passaram a valorizar mais o tempo que passam em casa. Assim, logo que esse momento turbulento passar, muitas delas vão querer investir em bons imóveis para morar, que lhes ofereça qualidade de vida. Além disso, depois de tanto tempo de isolamento, viajar para o litoral estará no topo da lista de desejos. Visualizou quantas oportunidades os imóveis à venda no litoral podem trazer para você?

Como se isso não fosse o bastante, segundo pesquisa da FGV (Fundação Getúlio Vargas) publicada no fim de 2019, o Brasil vai demandar 14 milhões de novas moradias até 2025.  Entre 2020 e 2021 é o período ideal para investir no mercado imobiliário, pois a moeda brasileira segue desvalorizada, reduzindo o valor de casas e apartamentos. Depois disso, os valores devem subir e com eles, o lucro na hora de negociar esses imóveis novamente.

 

Vantagens de ter um imóvel na praia

Os benefícios de ter um imóvel no litoral são muitos, especialmente nas condições em que o mercado imobiliário está atualmente. Alguns deles são:

  • Para começar, esse pode ser o seu sonho – e não há melhor justificativa para investir em imóveis à venda no litoral. Seja como casa própria ou um lugar para passar as férias, ter um lugar só seu é uma forma de criar seu patrimônio e até mesmo de deixar um legado para os filhos.
  • Além disso, os ganhos em privacidade são inquestionáveis. Com certeza a sua família vai se sentir muito mais à vontade e nada se compara à comodidade de estar em um imóvel só seu.
  • Imóveis à venda no litoral também oferecem economia de tempo e dinheiro. Já pensou não ter mais que esquentar a cabeça buscando apartamento para alugar na temporada? Que luxo! Inclusive, além de não pagar aluguel, serão menores os gastos com alimentação e mobilidade, pois o seu imóvel lhe dará a opção de cozinhar e se deslocar mais facilmente aos passeios.
  • Com esse tipo de investimento, você também garante uma renda para o futuro, seja apostando no aluguel do imóvel ou pensando em vendê-lo mais tarde. Na quase totalidade dos casos, o imóvel passa a valorizar e você deve ganhar um valor maior do que pagou inicialmente.
  • Finalmente, os imóveis à venda no litoral são um ótimo investimento pois valorizam muito com o passar do tempo. Ou seja: dinheiro multiplicado enquanto você aproveita todas as outras vantagens que o seu imóvel oferece.

 

Como escolher os melhores imóveis à venda no litoral?

Se você já está convencido de que investir em um imóvel no litoral é a melhor opção para você, então é bom levar algumas coisas em consideração antes de escolher o seu.

  • Localização: Esse é um ponto fundamental. Seja para você e sua família usufruírem do imóvel, alugá-lo ou vendê-lo, é importante considerar a proximidade da praia, restaurantes, farmácias e supermercados. Também avalie a vizinhança, pois em determinados momentos do ano algumas regiões são muito movimentadas e barulhentas. Isso pode incomodar e diminuir os níveis de segurança. Ainda, a facilidade de acesso às estradas e comércio colaboram nesse aspecto.
  • Casa ou apartamento? Existe uma variedade de imóveis à venda no litoral para você escolher, tudo depende do seu perfil. Enquanto o apartamento tem a vantagem da segurança a favor, uma casa pode ser mais interessante para quem tem a família grande e pretende receber bastante gente.
  • Por fim, não deixe de buscar a ajuda de um profissional experiente para lhe dar suporte. Afinal, conhecer bem a região e saber identificar um bom imóvel são habilidades essenciais para escolher a melhor oportunidade para você. Ademais, esse profissional poderá encaminhar uma vistoria para avaliar a fundo a condição do imóvel.
  • www.iferrari.com.br

Valorize seu imóvel com energia solar!

O sistema solar pode aumentar o valor da sua propriedade em 30%. Neste artigo, explicaremos o porquê.

Nos últimos anos, o número de instalações de sistemas solares tem aumentado muito, devido ao aumento dos preços da energia das distribuidoras, à redução do número de linhas de crédito que auxiliam os seus investimentos e ao montante total. O custo dos sistemas fotovoltaicos.

Porém, além de ser uma energia limpa (não agredir o meio ambiente) e um dos investimentos mais rentáveis ​​da atualidade, a energia solar também pode melhorar seu patrimônio e colocar sua empresa em posição de destaque.

Valorização do Imóvel

Para entender como o sistema solar avalia sua propriedade, considere o seguinte. Se pretende comprar uma casa e tem de escolher entre um imóvel que depende da rede e pode estar sujeito a um aumento do preço da eletricidade, ou uma casa que gera a sua própria energia e poupa até 95% das suas contas, qual você escolheria?

Provavelmente a segunda opção, certo?

Uma pesquisa patrocinada pelo Departamento de Energia dos EUA mostra que os americanos estão dispostos a pagar pelo menos US $ 15.000 por casas com seu próprio sistema de geração de energia.

Isso significa que o valor do imóvel aumentou de 3% a 6% .No Brasil, a situação atual é bem melhor porque nosso país tem um grande potencial de incidência solar e sua energia pode emitir luz por mais de 10 horas. Um dia, pode ser bem usado para economizar dinheiro.

Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, no Brasil, o valor das propriedades que geram energia limpa e soluções ecológicas (como a instalação de energia fotovoltaica) pode aumentar de 10% a 30%.

Por fim, a baixa manutenção e a redução de custos no final do mês, aliadas à possibilidade de valorização e retorno do investimento, são alguns dos motivos que comprovam que a energia solar é um dos melhores investimentos que se pode fazer. seu futuro.

As mudanças já estão em andamento e agora é o melhor momento para você aproveitar o sol como fonte de energia.

Até a próxima!

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